quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Website Pescado em Rede



Link do site: www.pescadoemrede.com.br

Olá a todos que acompanham o blog Empreendendo Aquicultura, aproveito aqui o espaço para divulgar mais uma grande iniciativa para aumentar a divulgação do setor de pescados no Brasil, como também uma forma de demonstrar a sociedade o que tem sido realizado em termos de pesquisas direcinadas a aquicultura e pesca, bem como o desenvolvimento de tecnologias para solução de problemas dentro da cadeia produtiva. O site Pescado em Rede é uma página recente e ainda está sendo alimentada com várias informações, desde notícias atualizadas, publicações, listas de discussão, eventos, entre outros serviço. 

Sobre o Projeto

A ideia de criar este website nasceu em 2011 como parte da iniciativa de construir uma rede de interação e aprendizagem para a transferência de tecnologia na cadeia ranícola brasileira. Tal iniciativa foi justificada por um problema bastante evidente na época. A entrada e permanência de empreendimentos familiares bem como a ampliação de seus investimentos na cadeia ranícola brasileira eram inibidas pela baixa disponibilidade de informações tecnológicas, gerenciais, mercadológicas e sócio-econômicas. Esta inibição era vista como um dos principais fatores do desequilíbrio mercadológico da cadeia ranícola onde a demanda potencial por produtos e derivados de rãs era aproximadamente três vezes maior do que sua oferta real.

Concebida sob o molde de um projeto de modernização da cadeia ranícola, a iniciativa de construir a rede foi executada no período de abril 2012 a janeiro 2017 sob a liderança da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Graças a ela, integraram-se pesquisadores, extensionistas, fornecedores, produtores, comerciantes e consumidores. O núcleo da rede tem consistido numa equipe composta por pesquisadores e analistas da Embrapa Agroindústria de Alimentos (CTAA), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro (EMATER-RJ), do Instituto de Pesca de São Paulo (IP-SP), da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (FIPERJ), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), da Cooperativa Regional de Piscicultores e Ranicultores do Vale do Macacu e Adjacências Ltda. (COOPERCRÃMMA) e da Fundação de Excelência Rural de Uberlândia (FERUB).

Foram realizadas diversas atividades tais como modelagem da cadeia ranícola brasileira, capacitação de técnicos extensionistas, treinamento de gerentes e operários de empreendimentos ranícolas, implementação de um ambiente virtual de interação, compartilhamento de experiências entre atores e divulgação dos resultados do projeto. Com tais atividades e outras, conseguiu-se não apenas divulgar e compartilhar soluções tecnológicas para o setor produtivo mas também aproximar atores de todos os elos da cadeia ranícola brasileira.

Estimulada por tais resultados, a Embrapa Agroindústria de Alimentos lançou outra iniciativa do mesmo tipo em novembro 2014. Tratou-se de um projeto de desenvolvimento de ações de socialização de conhecimentos, tecnologias e práticas para o eloagroindustrial da cadeia do pescado na região Sudeste do Brasil. O problema que justificou tal lançamento foi a alta perecibilidade dos produtos da cadeia do pescado. Particularmente, a carne, parte do pescado mais utilizada na alimentação humana, possui bastante proteína e, em razão de seu alto teor de umidade (cerca de 70%), se revela fonte excelente para desenvolvimento microbiano.

O novo projeto é de abrangência regional e integra os quatro estados do Sudeste brasileiro (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo). A seleção desta região foi feita com base no fato de que a maioria das organizações parceiras na equipe já constituída se encontra nesses estados. Apesar da abrangência regional do projeto, sua equipe está sempre pronta para disponibilizar os resultados obtidos para atores do setor aquícola que atuam em outras regiões do país. Outro aspecto importante do projeto é que maior destaque tem sido dado às seguintes espécies de pescado: tilápia, rã e camarão.

Com base nos conhecimentos, tecnologias e práticas que estão em processo de socialização neste projeto, é possível obter, com qualidade e segurança, novos produtos de maior valor agregado, regularizando seu fornecimento no mercado, facilitando seu manuseio, transporte e comercialização bem como reduzindo o tempo gasto no seu preparo para o consumo. Para ativar tal processo, foi formada uma equipe composta por pesquisadores e analistas da Embrapa Agroindústria de Alimentos (CTAA), da Embrapa Pesca e Aquicultura, da Empresade Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio de Janeiro (EMATER-RJ), do Instituto de Pesca de São Paulo (IP-SP), da Fundação Instituto de Pesca doEstado do Rio de Janeiro (FIPERJ ), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM), da Fundação de Excelência Rural de Uberlândia (FERUB), do Instituto Federal do Espírito Santo – Campus Alegre (IFES) e da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A atuação da equipe do projeto tem contado com a colaboração de estabelecimentos agroindustriais da cadeia do pescado.

Têm sido realizadas diversas atividades tais como treinamento de produtores e comerciantes em manipulação e conservação do pescado, ampliação de um ambiente virtual de interação, orientação gerencial das empresas interessadas em processamento do pescado e divulgação dos resultados do projeto. Com tais atividades e outras, espera-se não apenas compartilhar as boas práticas de higiene com stackeholders interessados e introduzir soluções tecnológicas no setor produtivo mas também atualizar informações que subsidiem a tomada de decisão na cadeia do pescado. 



Nenhum comentário:

Postar um comentário